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Génios Imperfeitos: Diego Maradona.

Updated: 28/03/2018

Por vezes o sucesso não é tudo. Ter-se nascido com um dom pode não significar nada. Há 4 “bons” exemplos disso. Garrincha, George Best e Paul Gascoigne, conseguiram fintar tudo menos o álcool e Diego Maradona, o Mago Argentino que dominava qualquer bola, mas não a tentação pela cocaína. Estes, são os exemplos dos Génios Imperfeitos.

“El Pibe”. Diego Armando Maradona, o grande astro argentino. São poucas as palavras que conseguem descrever a genialidade de Maradona, mas há duas que podia definir este grande jogador: O Génio Perfeito, mas tal, não é possível. Conhecido pela sua velocidade, técnica de um “deus” e o gosto pela bola, Maradona jogava quando queria e levantava trofeus sempre que lhe desse na gana. Ainda novo, abandonou a Argentina para envergar a camisola do Barcelona, mas a passagem pelos “blaugranas” não foi um sucesso tal como esperado, onde apenas conquistou títulos de menor importância: a Taça e a Super Taça de Espanha. Apos a passagem por Espanha, foi para o sul de Itália, onde representaria o Nápoles. Foi aqui, no San Paolo, que o Astro Argentino se converteu num “Deus”. Ganhou um par de “Scudettos” e uma Taça UEFA, única prova europeia conquistada pelo clube italiano ate ao momento. Já com a “Alviceleste” ao peito, e a famosa “mão de deus”, Maradona liderou a Argentina ao seu segundo titulo mundial e último ate então, no Mundial do Mexico´86. Todo este sucesso, aconteceu em apenas 5 anos. Depois disso, veio o lado negro. As drogas, principalmente o vicio pela cocaína, a ligação com a Camorra, a mafia napolitana e suspensões pelo consumo de drogas. Aquele que para muitos é o melhor jogador de todos os tempos, terminava assim a carreira ainda antes dos 30 anos. Hoje em dia, Maradona está livre dos consumos e voltou ao mundo do futebol como treinador. Atualmente treina o Al-Fujairah SC, clube do Emirado Árabes Unidos.