Fafe apresenta-se bastante debilitado para defrontar o Marítimo B, em jogo a realizar este domingo, na Madeira, a contar para a 16.ª jornada da Série A do Campeonato de Portugal. O estado da equipa é tão frágil que o presidente do clube minhoto, Jorge Fernandes, ponderou a alteração do desafio. Em vão, por culpa do presidente do adversário, Carlos Pereira.
«No primeiro treino da equipa após a passagem de ano faltaram quatro jogadores. No segundo, apenas tínhamos nove, entre os quais dois juniores. Um surto de gripe abalou o plantel do mister Ricardo Silva», lamentou-se o máximo dirigente dos fafenses, que solicitou esclarecimentos à Federação e à AF Braga para mudar a data do compromisso.
«Os regulamentos protegem os clubes em caso de acidente de viação, por exemplo, mas não numa situação de doença. No entanto, apenas precisávamos da anuência do Marítimo para o adiamento», apontou Jorge Fernandes, que não se esquecerá da atitude do seu homólogo maritimista, Carlos Pereira.
«Apresentou desculpas esfarrapadas. Primeiro, disse que a decisão era do seu treinador, que, entretanto, devolveu a responsabilidade ao seu presidente. Depois, não atendeu as minhas chamadas e, finalmente, já sobre a hora limite, respondeu-nos através de email do departamento jurídico do clube a alegar que não tinha campos noutras datas. Enfim…», criticou Jorge Fernandes, sublinhando: «Pode ser que um dia, nas mesmas condições que o Fafe, precise de outros clubes e lhe virem as costas. Eu gosto de ganhar em campo e com o adversário, se possível, na máxima força.»
Desta forma, o Fafe viajará para a Madeira com uma comitiva de 17 jogadores, «alguns deles ainda adoentados, outros a recuperar, mas sem se treinarem nos últimos dias, e outros na iminência de ficarem de fora da partida, devido à gripe», asseverou Jorge Fernandes.